Pages

domingo, 26 de abril de 2009

eu não tenho tempo, eu não sei voar...

Fagner e Zeca parecem querer arrancar meu coração da forma mais fria em teu impulso mais quente.

tsc... faz tempo que não digo propriamente sobre mim, sem referir a 3º pessoa, faz tempo que eu não sei mais o que eu estou sendo e fazendo, enfim estou confusa, e pra começar não sei de onde diabos tirei essa bendita confusão.

Sinto os dias escorregarem cada vez mais depressa entre os meus dedos, e eu não faço porra nenhuma do que sonhava do que pretendia, na verdade não sei mais nem o que pretendo nem o que vem a ser isso, estou perdida; não reclamo, a ultima coisa que quero agora são conselhos.

Encontrei meu eu meses atrás, e a paz que tinha comigo mesma era absurda, e agora a única coisa que quero é tomar ferias de mim. Poderia escrever sobre minha bolha, sobre como era a vida dentro dela, sobre meu mundo aparte e como ele é fantástico, mas ele já não é mais se eu já não sou mais tudo isso se já não sou, eu eu eu tantos eu's e eu ainda não sei quantos tenho.

Meus dragões pessoais se tornaram mais que impessoais, é... estou crescendo em uma velocidade absurda e não me acompanho. Abstrato, parte de mim diria, e a outra apenas ri.

Vomito palavras, acho isso pelo talvez o nojo seja por não serem escritas da devida forma, mas não importo, na verdade também não sei com o que me importar.

como se isso fizesse algum sentido.

E eu não sei, e detesto não saber.

Deeeteeeesto mesmo.

Será que fiquei tempo demais diante do espelho?

e agora não me enxergo mais?

nenhuma pergunta foi tão exata e tão sem respostas, quem dera eu não me importasse com estas.

Queria ser a mais ignorante já que não sei, mas não sou ... é tenho de saber.

Por onde começar?

Se nada, nadinha tem um fim expresso e que não seja nenhum pouco misterioso.

Quero amar o mistério novamente, umas mil vezes infinitamente.

Quem foi o idiota que pós na minha cabeça que as coisas são impossíveis e que nada cai do céu? Até parece que mora no sol, onde não se chove e a cabeça sempre fica quente, aflita.

Me quero de volta, onde abraço a liberdade com força e sonho o mais alto que posso... mas eu nem sei mais quem venho ser...