Pages

segunda-feira, 1 de junho de 2009

a nostalgia do fim

Era para ter escrito quando tudo estivesse acabado.
Na verdade tudo acabou a muito tempo e eu sempre soube disso, sempre soube que ainda restavam duvidas se de fato havia um começo.
Eu era a menina de olhos felizes, de braços abertos... e ele o moço inquieto das danças toscas e algumas atitudes ridículas, é engraçado quando eu vejo os defeitos e mesmo assim insisto para ver se tem alguma qualidade.
Enfim, foi um exercício de "não-sinceridade", mas no começo era sincero, até a primeira reclamação.Eu pensei em muitas coisas depois disso, sempre penso em muitas coisas, e pensei nas mais perversas, cruéis, duras possíveis, sem me perguntar se aguentaria (mas sim, eu aguento meu bem) apenas o deixei para trás mas na verdade de meus pensamentos já o havia deixado a muito tempo.
Ainda acho ridículo o egocentrismo e principalmente aquele que se abala por pouca coisa, e sim eu gosto de meter o dedo na ferida, apesar de não ter feito dessa forma.
Enfim é um alivio imenso, tu saber que está livre pra ser quem quer, onde, quando e com quem quiser, sem precisar fingir ser burra.
Espero que ele tenha aprendido muito dos erros que comigo teve, assim como aprendi e espero que ele não procure novamente uma mãe, colega e "paga-pau" ... mas sim uma mulher de verdade.


" meu rastro que ficou, muito rápido se foi deste guarda-roupa confuso"