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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

o amor insano

Quando entrei naquele carro, já estava amando. Amando mesmo, com amor de verdade, não apenas paixão; que, masculina, cresce junto com o pau e também murcha com ele. Sentia, sim, amor de verdade, e isso era perfeito, merda, perfeito. Não era pau querendo boceta, o mais fácil dos sentimentos. Era eu querendo ela, e imediatamente, e intensamente; e para ficar com ela, trepando ou não. Para sair com ela pelos lugares mais públicos, dizendo para todo mundo: vocês estão vendo essa mulher? Hein? Estão vendo? Ela pode enlouquecer, engordar, emburrecer. Pode me desprezar, cuspir em mim e chamar meus livros de porcaria. Ela pode a puta que o pariu, que eu vou continuar sentindo a mesma coisa por ela: amor. Para todo o sempre, estaria louco por ela e morreria por ela, mesmo sabendo que dizer “todo o sempre” é errado e dizer “por ela” é feio. Por ela, escreveria mil livros inteiramente errados e feios. Só por ela. Porque ela sempre seria inteira linda, e nem isso importava. Ela já possuía meu infinito amor, quando me sentei ao seu lado. Pois percebi que ela era minha. Minha. Louca ou não, burra ou não, linda ou não, magra ou não. Grávida de outro ou não. Eu a amava, como ainda a amo, e fodam-se todas as estatísticas que provam que isso não existe. Que amor não nasce desse jeito, que não dura. E se um amor só pode ser especial assim se for triste, que eu morra. Ou tivesse morrido. Naqueles longos minutos, no carro, indo para um hotel barato. Ou já lá dentro, de um ataque fulminante de asma, ao respirar o ar daquele lugar de merda. Lugar de putas. Onde nós transamos pela primeira vez, eu e a mulher que eu já amava. Que nunca teria um filho meu, mas abriu seu corpo esguio para mim. Sabendo. Sabendo que, mesmo com todo o amor, eu nele entraria baixamente. Sendo qualquer coito baixaria para uma mulher, já que o coito é do homem. É o masculino agindo, metendo, trombando. E aquela mulher me recebendo feliz, como o segundo homem de sua vida, o único segundo homem de sua vida. Depois ela poderia dar para todo batalhão de amantes de Platão, os belos amantes perfeitos de Platão, os amantes gays de Platão, que eu diria: ainda a amo. Já naquela primeira vez, se ela quisesse ouvir, eu diria, como mais tarde disse: quero só você, somente você, nada mais que você. América. Que, de tão moderna, tão despudoradamente à nossa frente, insistiu em fazer-se de puta, estando mais para Nossa Senhora. De tão corajosa, negando-me. E eu não poderia jamais imaginar que aqueles joelhos ficariam para sempre em minha cabeça.
- Young

sábado, 27 de dezembro de 2008

The Toughts Of Tér...


"Tente não se tornar um homem de sucesso, tente se tornar um homem de valor..."
Li essa frase a alguns dias e pensei no sentido obvio dela, o valor vem com o sucesso (o sucesso vem com o valor).
Então pensei em meu valor, o que é o que eu quero que tenha valor pra mim, pensei em meus sonhos que minha preguiça me faz não correr atrás e cheguei a conclusão obvia que pensar demais cansa e que sei muito bem o que quero e a única coisa que tenho de fazer é estudar, com total prazer estudar. As pessoas tratam o "estudo" como uma obrigação sem antes lembrar o prazer que é, e que a obrigação é a conseqüência; ou se faz com prazer e se tem sucesso (afinal é um valor) ou se faz como obrigação e não se tem valor.
Espero fazer as coisas de meu modo sendo mais difíceis ou não e que eu não desista; esses dias ouvi uma frase " o que o vento ouve ele espalha" e achei ingenua, besta; mas com minha experiencia vi o quanto era verdade, então eu quero que o vento espalhe que eu serei independente e mais que feliz daqui a alguns dias e terei filhos lindos e saudáveis, cozinharei todos os fins de semana, casarei na praia e terei uma casa bem longe da cidade onde exista campos lindos e verdes e um enooorme espaço para horta e tulipas e todas outras flores. Enfim...
"A vida é um paraíso, mas os homens não o sabem e não se preocupam em sabê-lo. Fiodor Dostoievski"

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Lost in wonderland

Feche a porta, abra as janelas, apague as luzes, deite em sua cama, ligue teu mp3 ou escute o vento, e por fim feche os olhos.Veja se consegue ficar 10 minutos pensando apenas em si mesmo, ou 10 minutos pensando em absolutamente nada.
As vezes não consigo, é como se todas minhas expectativas virassem sonhos diante de meus olhos, mas que pena que eles estão fechados e tudo isso é um sonho rs.
Então permaneça com os olhos fechados, e se concentre em tua respiração, em seu coração batendo, agora pense em algo assustador, o quanto seu coração acelerou? agora pense em algo besta, voltou ao normal não? e agora em seu desejo mais profundo, aquele que nem você sabe ao certo, aquele que sua natureza além de instintos deseja.
Divertido não? eu amo brincar de sensações.
Mas voltando, e se eu não quiser pensar em ninguém que faça minha sensações virem a tona?
Feche os olhos,se imagine como um centro do teu universo,onde não existe mais nada, nem chão, mas ao seu redor é como se todos seus vícios, vontades, anseios e medos aparecerem como vídeos em tela plana solto no ar, e eu posso controlar os antecedentes; as sensações que quero evitar. Então fique o máximo possível pensando nisso, descubra seus limites, e depois tente não pensar em nada... como se seus sentidos fossem esvaindo aos poucos... e uma paz inundante o afogasse num ritmo contagiante. Lost in wonderland. Sozinho no paraíso, onde o que reina são as sensações...
Agora imagine como tornar isso tudo possível?
e me diga depois. rs.

Até um choque de asteriscos


Pois bem ... é natal e eu nem enviei minha cartinha ao senhor headbanger noel rs.

Assim que comi a ceia, subi as pressas, as vezes gosto de minha constante vontade de ficar sozinha, muitas vezes evito besteiras como algumas vezes a faço.

Bom fiquei nessa vida vazia de msn, e acabei conversando com uma pessoa que eu simplesmente não espero nada, não espero conquistar e nem mesmo ferir, até porque conquistar é impossível e ferir, bem isso é uma coisa que não me devora mais.

È simplesmente interessante falar com alguem e que não se espera nada, não se espera que os conceitos mudem, que ela fique feliz com o que você tem a dizer e que você também não tem nada a dizer.

Mas quando você uma vez deixou esse alguem chateado, constrangido se sentindo humilhado, as malavras que saem com mais freqüência, são as mais frias, mas cheia de calor e ódio, um conjunto de argumentos com intuito de te ferir. Acho que eu me firo mais se parar pra pensar se eu realmente me importei com isso, porque na verdade eu acho que não. E na verdade eu o busquei como um scap, é como quando você se fere e a sua dor é insuportável ao ponto de você se machucar pra tentar anular a dor interior, bem deu certo, e agora estou sem dor.

E agora poderei fazer meus novos e exitantes projetos!

Creio que já decidi minha carreira, que tal medicina?

Hm... imagine, ter de estudar tanto, mais tanto e ficar cada vez mais apaixonada por coisas contidas num livro didático, e isso te perseguir, tornar seu vicio, um vicio construtivo, não como beber, jogar sinuca e ter vários relacionamentos; até porque de tanto estudar tempo de nada sobrará para isso... Dai, certo. Passei entrei na faculdade, e meu tempo de estudar ainda não acabou, muito pelo contrario, todos querem ser o melhor e eu não devo ficar para trás , então estudarei mais ainda.Me formei e ainda tenho de fazer minha pós. Estou trabalhando, quanta gente, quantos plantões e ferias onde posso brincar de ser feliz.

Acho que a medicina é um profissão perfeita pra quem quer fujir do mundo, das angustias dos relacionamentos e enfim, é algo que se tu foge ninguém sabe, ninguém julga, e todos apóiam.

Acho que meu natal hj é a junção da maioria dos pensamentos que tive nos últimos dias.

Preservação, conhecimento, ser bem sucedida e segura de si, acho que é isso que eu mais quero por agora, ter meu total alto controle e ter uma mente brilhante, não ocupar minha mente com maluquices e sim com coisas construtivas e inteligentes, e isso é divertido e isso é bom, e isso é louco.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Florbela

"Existe aqui uma mulher, uma bruxa,
uma princesa, uma diva...

Que beleza! Escolha a que quiser...

Mas ande logo,vá depressa,
nem se atreva a pensar muito...
O meu universo ainda despreza
quem não sabe o que quer!

Meu coração eu pus no bolso,
mas apareceu um moço, que tirou ele dalí..."

domingo, 14 de dezembro de 2008

Petit Gateau



Ingredientes:
200 gr de chocolate meio amargo
2 colher(es) (sopa) de manteiga
50 gr de açúcar
2 colher(es) (sopa) de farinha de trigo
2 unidade(s) de ovo
2 unidade(s) de gema de ovo
Modo de preparo :
Derreta a manteiga e o chocolate em banho-maria. Bata os ovos e as gemas de ovo com açúcar na batedeira até ficar bem claro. Junte o chocolate derretido e a farinha de trigo, misturando com uma espátula.Unte as forminhas de empadinha com farinha de trigo e coloque a massa - sem preencher toda a forma. Pré-aqueça o forno e leve para assar de 5 à 7 minutos (dependendo do forno) até os bolinhos crescerem, mas ficarem com o meio molinho, assim quando cortamos sai aquela calda de chocolate quentinha. Deve-se desenformar quente, diretamente no prato, acompanhado com sorvete de creme. Dica: para quem quiser congelar, basta colocar a forminha cheia, coberta com filme plástico, no freezer e quando for servir deixar o bolinho voltar a temperatura ambiente antes de colocar no forno.

Dica: Você pode congelar o petit gateau cru, direto nas forminhas. Quando quiser, basta descongelar totalmente e deixar o mesmo tempo indicado na receitas. 

(fonte : cyber cook)

Caipicerva

 

O que você vai precisar:

- Um copo de aproximadamente 270 ml.
- Um limão.
- Duas colheres de açucar.
- Vodka (das boas, por favor).

Modo de preparo:

1. Esprema o limão inteiro, fazendo com que o caldo caia no copo (óbvio). Se quiser usar algum espremedor, ajuda e muito. E se quiser também pode cortar o limão em rodelas, mas cuidado, porque ao amassar a substância que existe na casca do limão pode deixar um gosto estranho no drink.
2. Feito isso, acrescente as duas colheres de açucar.
3. Agora é a hora de colocar a vodka (ela é a responsável pelo uso da ducha mais tarde), coloque de 5 a 6 segundos de vodka (isso dá aproximadamente 50 ml).
4. Feito isso, mexa tudo e acrescente, DEVAGAR, a cerveja até completar o copo. Mexa mais uma vez, coloque algum enfeite e sirva pra galera.
O gelo é opcional. Se você desejar, eu recomendo dois cubos. E se quiserem, um sal na borda do copo vai MUITO bem.
O bom desse drink é que você realmente não sente o gosto da vodka e nem o amargo da cerveja. Em dias de calor isso vira um perigo, já que todos bebem pra matar a sede e quando notam, não estão mais em seu estado normal.
(Por Breno Spadotto extraído de papodehomem.com.br)

Como fazer Caipirinha com Derivan de Souza

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Fantasmagoria

"As casas são classificadas, eu devo dizer
de acordo com o número de fantasmas que elas acomodam
(O inquilino meramente conta como um PESO, assim como carvão e outra madeira)

Essa é uma "casa de um fantasma só"
E quando você veio verão passado
Deve ter observado um espectro que fazia tudo que um fantasma podia fazer
Para dar boas-vindas a um convidado"

(Lewis Carroll,escritor infantil o pai da psicodelia antes mesmo dos cogumelos se tornarem populares)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

descreva-se

Como descrever um sensação?
Eu não sei, mas sei que gosto do sol quando estamos num dia bem frio e ele aparece entre pequenos espaços da janela, gosto de sair de casa bem cedo, com neblina e com a cara de quem não queria levantar porque realmente não queria, ligar o mp3 por " future proof - massive attack" ou qualquer chill-out que me desconecte, e andar como se tivesse sem rumo mesmo que o rumo que eu esteja tomando seja mais um dia chato de 5 horários.
Gosto das sextas onde ponho "inertia creeps - massive attack" e vou andando pra dança do ventre, onde deixo a musica me envolver por completo e chego em casa com passos estranhos no escuro.
Na verdade eu não gosto de dança do ventre, mas gosto da base, de "morrer" nos alongamentos que o proff. passa, de chegar em casa dançando qualquer musica ambient como se eu fizesse contemporânea , enfim de me "desconectar" deixar de lado que o mundo, as pessoas existem mas que suas sensações prevalecem, que um simples vento é mais que qualquer outro contato humano, até porque ele é sincero, que nossas mãos são mais quentes e nos conectamos a si mesmo, sem incertezas...mas que tambem existem incertezas validas que superam qualquer outra "não-só".